El lado oscuro del movimiento obrero argentino. Claves para una historia social de los rompehuelgas (Buenos Aires, principios del siglo XX)

The Dark Side of the Argentine Labor Movement. Towards a Social History of Strikebreakers (Buenos Aires, early 20th Century)

O lado oculto do movimento operário argentino. Chaves para uma história social dos fura-greves (Buenos Aires, início do século XX)

Autores

  • Sabrina Asquini Universidad de Buenos Aires
  • Walter L. Koppmann Universidad de Buenos Aires/CONICET – Lateinamerika-Institut – Freie Universität Berlin

DOI:

https://doi.org/10.48038/revlatt.n5.69

Palavras-chave:

fura-greves, movimento operário, trabalhadores, Argentina

Resumen

En este artículo nos preguntamos por un sector específico del colectivo de trabajadores: aquel que no solo se mantuvo al margen de las luchas del movimiento obrero argentino sino que, además, las enfrentó. La composición de los rompehuelgas no era homogénea y su acción respondía a motivaciones de distinto tipo: ideológicas, políticas, económicas, religiosas, morales, o bien una mezcla de todas ellas. El campo de intervención del llamado “crumiraje” no estuvo exento de presiones por parte de la patronal o de otros actores sociales; en su interior, convivieron formas más o menos autónomas con estructuras más organizadas, especialmente cuando se afectaban las actividades agroexportadoras. A pesar de la importancia que tuvieron las acciones anti huelguísticas, su abordaje por parte de la historiografía ha sido prácticamente nulo hasta el momento. Se propone, entonces, trazar un cuadro de conjunto y proponer una serie de puntos hacia delante.

Abstract

This article examines the section of the working class that not only remained aside from the struggles of the labour movement, but also actively challenged them. Strikebreakers’ social composition was not consistent, and their action was shaped by different kinds of motivations: ideological, political, economic, religious, moral, or a combination of them. The field of intervention of the so-called “crumiraje” was not exempt from pressures by employers and other social actors. Against this background, spontaneous forms coexisted with more organized structures, especially when agro-export companies’ activities were affected. Despite the importance of strikebreaking, their analysis has been practically absent in Argentine historiography. Therefore, the aim of this paper is to draw a picture of the strikebreakers’ phenomenon as well as to propose some clues for further research.

Resumo

Neste artigo interrogamo-nos sobre um sector específico do coletivo dos trabalhadores: aquele que não só ficou fora das lutas do movimento operário argentino como também os confrontou. A composição dos fura-greves não foi homogénea e a sua ação respondeu a diferentes motivações: ideológicas, políticas, económicas, religiosas, morais, ou uma mistura de todas elas. O campo de intervenção da chamada “crumiraje” não estava isento de pressões dos empregadores ou outros atores sociais; dentro dele, formas mais ou menos autónomas coexistiram com estruturas mais organizadas, especialmente quando as atividades de agro exportação foram afetadas. Apesar da importância das ações anti greve, a historiografia até agora não as tem tratado de forma praticamente inexistente. Assim, propõe-se traçar um quadro geral e propor uma série de pontos para a frente.

Publicado

2023-01-04

Como Citar

Asquini, S., & Koppmann, W. L. (2023). O lado oculto do movimento operário argentino. Chaves para uma história social dos fura-greves (Buenos Aires, início do século XX). Revista Latinoamericana De Trabajo Y Trabajadores, (5), 29–64. https://doi.org/10.48038/revlatt.n5.69