“Porque se trata ni más ni menos que de existir como clase obrera”. El decreto 622/973 y la campaña de reafiliación sindical en Uruguay (agosto de 1973-marzo de 1974)
“This Is About Our Very Existence as Working Class”. The Decree 622/973 and the Union Reaffiliation Campaign in Uruguay (August 1973-March 1974)
“Porque se trata de nada mais e nada menos do que existir como uma classe trabalhadora”. Decreto 622/973 e a campanha de refiliação sindical no Uruguai (agosto 1973-março 1974)
DOI:
https://doi.org/10.48038/revlatt.n7.85Keywords:
Dictatorship, Uruguay, union regulations, union reaffiliation, integrationResumen
A poco más de un mes de su instalación, la última dictadura civil-militar uruguaya reglamentó la creación y el funcionamiento de los sindicatos e impulsó importantes reformas en materia de relaciones laborales. Frente a ello, diversas organizaciones sindicales articularon mecanismos de oposición más sutiles que los desplegados hasta ese momento, optando por acciones que suponían un cierto nivel de adaptación o integración a las políticas del régimen. En el presente artículo se analizarán las principales características de estas políticas, así como también las acciones desplegadas por las organizaciones de trabajadores con el objetivo de enfrentarlas. Para su elaboración fueron consultadas publicaciones de prensa y documentación sindical inédita, asimismo, se realizaron entrevistas a varios militantes gremiales de la época.
Abstract
A little over a month after its installation, the last Uruguayan civil-military dictatorship regulated the creation and operation of unions and promoted important reforms in labor relations. Faced with these changes, various unions articulated more subtle opposition mechanisms than those deployed up to that moment, opting for actions that implied a certain level of adaptation or integration to the policies of the regime. This article analyzes the main characteristics of these policies, as well as the actions taken by workers’ organizations with the aim of confronting them. The research involved consulting press publications and unpublished union documents, as well as conducting interviews with several union activists of that era.
Resumo
Pouco mais de um mês após sua instalação, a última ditadura civil-militar uruguaia regulamentou a criação e o funcionamento dos sindicatos e promoveu importantes reformas nas relações trabalhistas. Diante disso, diversos sindicatos articularam mecanismos de oposição mais sutis do que os até então mobilizados, optando por ações que implicavam certo grau de adaptação ou integração às políticas do regime. Este artigo analisará as principais características dessas políticas, bem como as ações empreendidas pelas organizações de trabalhadores com o objetivo de enfrentá-las. Para sua elaboração, foram consultadas publicações da imprensa e documentação sindical inédita, assim como foram realizadas entrevistas com diversos militantes sindicais da época.