“Trabajadores pobres e informales”: Economistas, organismos internacionales y el mundo del trabajo en América Latina (1960-1980)

‘Poor and Informal Workers’. Economists, International Agencies, and the World of Work in Latin America (1960-1980)

Resumen

Durante las llamadas décadas del desarrollo, 1960 y 1970, los economistas y los organismos internacionales se abocaron a estudiar el mundo del trabajo en América Latina. La región presentaba desafíos específicos y distintos al mundo industrializado y, por lo tanto, requería nuevos conceptos e interpretaciones. En este artículo se examina cómo los grupos de especialistas locales y la Organización Internacional del Trabajo (OIT) discutieron y analizaron el problema del empleo y el mercado de trabajo. Utilizando documentos y publicaciones de la OIT, el Programa de Empleo para América Latina y el Caribe (PREALC) y economistas locales, se muestran las contribuciones de América Latina al debate global sobre desempleo. También se identifican las formas en que este diálogo, cada vez más técnico y académico, excluyó a los trabajadores y sus organizaciones.

Abstract

During the decades of development (the 1960s-1970s), economists and international agencies became increasingly concerned about labor issues in Latin America. The region’s different and unique challenges required new concepts and interpretations. This article explores how local experts and the International Labour Organization (ILO) discussed and analyzed employment and the labor market. Based on the documents and publications of the ILO, the Programa de Empleo para América Latina y el Caribe (PREALC), and local economists, this article shows the Latin American contributions to the global debate on unemployment. It also demonstrates how this increasingly technical and academic dialogue excluded workers and their organizations.

Resumo

Durante as chamadas décadas de desenvolvimento dos anos 60 e 70, economistas e organizações internacionais estavam empenhados em estudar o mundo do trabalho na América Latina. A região apresentou desafios específicos e diferentes do mundo industrializado e, portanto, exigiu novos conceitos e interpretações. Este artigo examina como os grupos especializados locais e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) discutiram e analisaram o problema do emprego e do mercado de trabalho. Utilizando documentos e publicações da OIT, do Programa de Emprego para a América Latina e o Caribe (PREALC) e economistas locais, este artigo mostra as contribuições da América Latina para o debate global sobre o desemprego. Também identifica as formas pelas quais este diálogo cada vez mais técnico e acadêmico excluía os trabalhadores e suas organizações.