Teletrabalho, género e conflito laboral durante a pandemia da COVID-19 no Uruguai

Autores

  • Silvia Franco Universidad de la República
  • María Ana Folle Universidad de la República
  • Daniel González Universidad de la República
  • Natalia Ottonello Universidad de la República

DOI:

https://doi.org/10.52024/0hsxar68

Palavras-chave:

desigualdades de género, teletrabalho, trabalho produtivo e reprodutivo, saúde, transformações da organização do trabalho

Resumo

O teletrabalho, implementado como medida sanitária, evidenciou e aprofundou desigualdades estruturais na organização do trabalho. Este estudo explora o bem-estar subjetivo de quem trabalhou sob esta modalidade, analisando diferenças segundo género e tipo de contrato. Aplicou-se um questionário com perguntas fechadas e abertas a uma amostra intencional de pessoas de uma organização burocrática. A análise temática e descritiva de frequências mostra que as mulheres, especialmente aquelas com vínculos laborais precários e responsabilidades de cuidado, enfrentaram condições mais desfavoráveis e reportaram maiores níveis de mal-estar psicológico. As desigualdades no acesso a recursos, a sobrecarga por tarefas reprodutivas e a falta de apoio institucional incidiram negativamente na sua experiência laboral e no seu bem-estar.

Publicado

2025-12-13

Edição

Seção

Artigos