A luta das mulheres na esfera da reprodução social. Uma visão a partir da perspectiva do comunismo argentino e da sua política frentista (1935-1946)
DOI:
https://doi.org/10.48038/revlatt.n8.95Palavras-chave:
mujeres, trabajadoras, comunismo, reproducción social, Frente PopularResumo
Neste artigo analisamos o desenvolvimento do Partido Comunista Argentino (PC) em relação às lutas das mulheres na esfera da reprodução social durante a aplicação da sua orientação de Frente Popular, entre 1935 e 1946. Os estudos sobre esta fase têm-se centrado na observação da sua ação entre as trabalhadoras sindicalizadas ou no seu incentivo à criação de organizações “amplas” ligadas à luta “antifascista”. Propomos aqui um ângulo diferente e pouco explorado: o da sua ligação com as lutas pelo elevado custo de vida, pelo acesso à água ou pela defesa das Feiras onde se conseguiam preços mais baratos, maioritariamente protagonizadas por mulheres de famílias proletárias. O tradicional apelo ao “maternalismo” e ao papel moralizador da mulher no seio da família tornou-se também um motor de ação política ao qual, com contradições, o comunismo procurou ligar-se.
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