Los espacios de trabajo y no-trabajo de los/as ferroviarios/as en el Uruguay de los sesentas y los setentas
Working and Leisure Spaces of Railway Workers in Uruguay in the 1960s and 1970s
Espaços de trabalho e não trabalho dos trabalhadores ferroviários no Uruguai nas décadas de 1960 e 1970
DOI:
https://doi.org/10.48038/revlatt.n8.96Palabras clave:
espacios, ferroviarios, Uruguay, sesentas, setentasResumen
Este trabajo tiene como objetivo describir, de manera exploratoria, algunos de los espacios de trabajo y no-trabajo de los ferroviarios uruguayos, centrándose en las décadas de los sesenta y setenta del siglo XX. Estos años, marcados por la crisis y la movilización social, representan un punto de inflexión en el proceso de deterioro del sistema ferroviario. Esto se refleja en algunos cambios que experimentaron los ferroviarios y sus familias en la manera de habitar y significar espacios que habían sido cimentados desde la “era dorada” del ferrocarril. El artículo persigue dos objetivos principales: primero, caracterizar los diferentes espacios en los que se desarrollaba la vida cotidiana de los ferroviarios y sus familias, destacando las particularidades de este sector productivo en el que coexistían el trabajo en movimiento y el trabajo fijo en el territorio; segundo, presentar indicios preliminares sobre cómo, en un contexto de crisis, los trabajadores y sus familias hicieron uso de algunos de estos espacios. En este sentido, el texto busca contribuir a la reflexión sobre el papel de la dimensión espacial en diversas dinámicas constitutivas del quehacer de la clase trabajadora.
Abstract
This article describes, in an exploratory way, some of the working and leisure spaces of Uruguayan railway workers, focusing on the 1960s and 1970s. These years, marked by crisis and social mobilisation, represent a turning point in the process of deterioration of the railway system. This is reflected in some of the changes experienced by railway workers and their families in the way of inhabiting and signifying spaces that had been cemented since the ‘golden age’ of the railway. The article pursues two main objectives: first, to characterise the different spaces in which the everyday life of railway workers and their families took place, highlighting the particularities of this productive sector in which work on the move and fixed work in the territory coexisted; second, to present preliminary indications of how, in a context of crisis, workers and their families made use of some of these spaces. The text seeks to contribute to the reflection on the role of the spatial dimension in various dynamics that constitute the work of the working class.
Resumo
Este artigo descreve, de forma exploratória, alguns dos espaços de trabalho e de não-trabalho dos trabalhadores ferroviários uruguaios, com foco nas décadas de 60 e 70 do século XX. Esses anos, marcados pela crise e pela mobilização social, representam um ponto de inflexão no processo de deterioração do sistema ferroviário. Isso se reflete em algumas das mudanças experimentadas pelos trabalhadores ferroviários e suas famílias na forma de habitar e significar espaços que haviam sido consolidados desde a “era de ouro” da ferrovia. O artigo persegue dois objetivos principais: primeiro, caracterizar os diferentes espaços em que se desenrolava a vida cotidiana dos ferroviários e de suas famílias, destacando as particularidades desse setor produtivo em que coexistiam o trabalho em movimento e o trabalho fixo no território; segundo, apresentar indícios preliminares de como, em um contexto de crise, os trabalhadores e suas famílias faziam uso de alguns desses espaços. Nesse sentido, o texto busca contribuir para a reflexão sobre o papel da dimensão espacial em diversas dinâmicas que constituem o trabalho da classe trabalhadora.